Blog dos colaboradores do Estaleiro INACE
30.1.09
Autoridades Inaceanas
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27.1.09
Marinha quer ampliar frota
Link para a reportagem no Diário do Nordeste
O Brendan Simbaye será testado na costa cearense até março, quando parte para a Namíbia
Marinha vê com bons olhos a participação da indústria nacional na construção de navios militares
Com orçamento aprovado pelo Congresso Nacional da ordem de R$ 2,716 bilhões para 2009, a Marinha do Brasil projeta dar continuidade ao Programa de Reaparelhamento da Frota da Marinha e construir, a partir deste ano, mais quatro navios-patrulha de 500 toneladas e iniciar os estudos para construção de um navio-patrulha oceânica de 1,8 mil tonelada, um navio-tanque e de quatro submarinos convencionais. Para os próximos seis anos, a Marinha brasileira projeta ainda, a construção de um submarino de propulsão nuclear, em parceria com a França.
A projeção é do comandante da Marinha do Brasil, o almirante de Esquadra, Julio Soares de Moura Neto, que esteve ontem em Fortaleza, para participar da solenidade de incorporação à Marinha da Namíbia, do navio-patrulha (NPa) Brendan Simbaye, construído pela Indústria Naval do Ceará (Inace). Após a cerimônia, que durou cerca de duas horas, Moura Neto ratificou a intenção do governo brasileiro de incentivar a construção de embarcações navais em estaleiros nacionais.´
A indústria de defesa nacional é fator fundamental para as forças armadas e a Marinha vê com bons olhos a participação de estaleiros nacionais. O ideal é que todos os nossos navios sejam construídos em indústrias civis´, declarou o comandante, que atualmente ocupa a função de ministro da Defesa.´
Os novos submarinos convencionais serão construídos no Brasil, por estaleiros brasileiros´, informou o almirante de Esquadra. ´Aqui na Inace temos dois navios-patrulha de 500 toneladas e agora em fevereiro será aberta licitação para construção de mais quatro navios-patrulha iguais e os estaleiros nacionais estarão disputando os melhores preços´, exemplificou Moura Neto.
Para ele, os recursos aprovados no orçamento da Marinha para este ano, são bastante adequados para manter o custeio da máquina, reiniciar a renovação da frota e manter os investimentos que a marinha necessita. ´Se não tivermos nenhum tipo de contingenciamento é com isso que esperamos trabalhar´, afirma.
Quanto aos recursos necessários para a construção do submarino nuclear, Moura Neto disse que começam agora a ser negociados com financiadores externos. O novo submarino deverá começar a ser construído em seis anos, devendo estar pronto em 2021.
Brendan Simbwaye
Entregue oficialmente ontem pela Inace à Marinha da Namíbia, o Npa Brendan Simbwaye é o primeiro navio de guerra construído por uma empresa privada brasileira a ser exportado. ´Isso abre perspectivas alvissareiras para a indústria nacional de defesa´, expôs Moura Neto, durante a solenidade de incorporação da nova embarcação namibiana.´
A exportação de um navio de alta geração tecnológica para a Namíbia revela o potencial do Ceará para indústria naval do Brasil e do mundo´, destacou o presidente a Inace, Antônio Gil Bezerra. A solenidade contou com a presença do ministro na Namíbia, Charles Dickson Ndaxu e do governador em Exercício do Ceará, Desembargador Fernando Ximenes e demais autoridades das marinhas brasileira e namibiana e empresários cearenses.
Carlos Eugênio
Repórter
15.1.09
Inace entrega navio de US$ 24 milhões à Namíbia
Estaleiro cearense é o primeiro do setor privado a construir uma embarcação de guerra para a Marinha de outro país
Link para a reportagem no Jornal O POVO

Carlos Henrique Coelho da Redação15 Jan 2009 - 01h18min
A Indústria Naval do Ceará (Inace) entrega, na próxima sexta-feira, dia 16, o navio-patrulha de US$ 24 milhões que construiu para a Marinha da Namíbia, país localizada no sudoeste africano. A embarcação é a primeira encomenda do pacote fechado pela empresa cearense e o governo do país. Ainda estão previstos a produção e o fornecimento de mais quatro lanchas-patrulha.
Com atuação nos mercados da Europa, África e Américas do Norte e Central, a Inace, empresa que completa 40 anos em 2009, é a maior exportadora de iates de luxo da América Latina e está entre os 30 maiores estaleiros do mundo.
O complexo industrial fabrica navios de 200 toneladas a 5 mil toneladas, para fins civis e militares e é o primeiro armador a construir um navio militar, de guerra, para outro país.
Entre os clientes da Inace, seis têm contrato firmado com a Petrobras para atividades de apoio, entre eles a cearense Marimar S.A., que venceu licitação junto à petrolífera e garantiu financiamento de 90% dos US$ 30 milhões necessários para o projeto. Os recursos são provenientes de financiamento do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) à Marinha Mercante.
"O projeto prevê a construção de cinco barcos, sendo dois UT 4000 e três P5. As obras começam este mês e o prazo de entrega é de 24 a 36 meses”, informa o presidente da Marimar S.A., José Nogueira. O contrato da empresa cearense com a Petrobras é de oito anos, com prorrogação de mais oito, e faz parte do programa de renovação de frota da estatal.
Petrobras
A Marimar já possui sete embarcações trabalhando para a petrolífera, no Ceará e Rio Grande do Norte. “A Petrobras diz que, a princípio, dos novos navios, dois iriam para o Rio de Janeiro, mas acredito que todos devam ficar pelo Nordeste mesmo”, avalia Nogueira. Ele comenta sobre a importância de uma refinaria Premium no Estado. “O setor de logística ganharia muito com um investimento deste porte. Acho que nossa região merece pelo o que produz”, ressalta.
Apesar de negociar com empresas que trabalham para a Petrobras, o Inace não pretende entrar em qualquer tipo de concorrência para a Transpetro, subsidiária da estatal, voltada para o transporte de petróleo e derivados. “Não entramos por causa da fórmula utilizada. Vencendo uma licitação, primeiro construímos o navio para depois receber pelo serviço. Não vamos investir sem ter a garantia de que vamos reaver o dinheiro depois”, explica Elisa Gradvohl.
Inace faz acordos com a Namíbia e a Marinha
Link para a reportagem do Diário do Nordeste
Construção do Brendan Simbwaye utilizou 70 toneladas de aço naval e 20t de alumínio
(Foto: José Leomar)
Projetos somam US$ 40 milhões. Há ainda planos de participar da concorrência de navios para patrulhar litoral
As atividades na Indústria Naval Cearense (Inace) estão de vento em popa. Antes de entregar ao governo da Namíbia o navio patrulha Brendan Simbwaye, a empresa já iniciou a construção da primeira de duas lanchas que também fazem parte do projeto para atender aquele país africano, orçado em US$ 24 milhões.
No estaleiro, também está sendo realizado trabalho de acabamento de cinco lanchas para a Marinha do Brasil, com valor de investimento próximo a R$ 16 milhões. Nos planos para 2009 está a participação na concorrência de mais quatro navios de 500 toneladas para patrulhar costa brasileira, cuja licitação acontece no próximo dia 8 de fevereiro.
De acordo com Elisa Gradhvol Bezerra, superintendente da Inace, ´a chegada do navio importado do Ceará na Namíbia vai favorecer o interesse de outros países africanos de encomendar embarcações´. ´Um projeto como esse leva anos de negociação. O país interessado precisa confiar na empresa que vai construir. No caso da Namíbia, foram dez anos´.
Ela disse que a construção do Brendan Simbwaye levou quatro anos por opção da Namíbia, que só podia fazer os investimentos de forma paulatina. ´Um navio-patrulha com as características desse que vamos entregar é possível fabricarmos em até 24 meses. O maior entrave é que temos que importar o motor da Alemanha — 30% a 40% dos itens da embarcação são importados. Se tivéssemos esse equipamento na prateleira, entregaríamos em 18 meses´, destacou Elisa Bezerra. A superintendente da Inace adiantou que das cinco lanchas de 45 toneladas destinadas à Marinha brasileira, que estão no estaleiro para acabamento, duas serão entregues ainda este ano. As outras três ficam para 2010; o mesmo prazo para as embarcações da Namíbia, de 500 toneladas.
Brendan Simbwaye
O coverta (sic) será incorporado à Marinha da Namíbia em cerimônia que acontece na próxima sexta-feira, às 16h30, no estaleiro Inace, quando haverá a troca de tripulação — sai o pessoal do Ceará e entram os namibianos: cinco oficiais e 26 praças (sargentos, cabos e marinheiros).
O navio é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado.
Em sua fabricação foram utilizadas 70 toneladas (t) de aço naval e 20 t de alumínio. Está equipado com um canhão de 40 milímetros (mm) na proa e duas metralhadoras de 20 mm nas laterais. Dispõe de um radar de busca de longo alcance na popa e dois botes de salvamento com guindastes. Conta ainda com infra-estrutura de apoio à mergulho.
O Brendan Simbwaye — nome do mártir da independência da Namíbia — possui comprimento de 46,5 metros e desenvolve velocidade de 27 nós. Será empregado na vigilância e defesa da costa namibiana. Pode ser utilizado também para busca e resgate.
O evento deve contar com a presença do governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes; dos ministros da Defesa da Namíbia e do Brasil (Nelson Jobim); do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; dos comandantes da Marinha da Namíbia e do Brasil (Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto); da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, entre outras autoridades.
ISILDENE MUNIZ
Repórter
9.1.09
Oportunidades para a Inace no exterior
Matéria do Diário do Nordeste, de 9 de janeiro de 2008
Link para a matéria completaNAVIO SERÁ ENTREGUE À NAMÍBIA
O navio de guerra produzido pela Inace é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado
A entrega do navio-patrulha NS Brendan Simbwaye pela Indústria Naval do Ceará (Inace) à Namíbia, a acontecer no próximo dia 16, já amplia as oportunidades do estaleiro cearense no mercado internacional.
Vários países, em especial africanos, demonstram interesse em encomendar embarcações ao Inace, segundo garante a superintendente da empresa, Elisa Gradvohl.
O navio de guerra é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado. ´Os maiores países africanos estão interessados. Na cerimônia deste navio, virão autoridades também de Angola. Além da África, também terão pessoas da Guatemala [na América Central]. Com a entrega, mais países deverão nos procurar´, informa.
No ano passado, o embaixador da Nigéria esteve em Fortaleza, onde fez contato com a Inace para tratar da compra de embarcações para seu país.
Na ocasião, ele sinalizou que haviam grandes oportunidades de fechar negócios.
A empresária, entretanto, pondera: ´ainda não podemos competir com o Primeiro Mundo´. A superintendente espera, todavia, que, aos poucos, a Inace possa elevar a sua competitividade.
Além do Simbwaye, que possui 200 toneladas, o estaleiro ainda irá entregar mais dois navios de guerra à Marinha do Brasil. Eles terão 500 toneladas, e o primeiro tem prazo previsto para entrega em outubro de 2009, ficando o segundo para quatro meses após esta data. ´São embarcações de maior potencial, acreditamos que em algum tempo poderemos estar competindo com os países desenvolvidos.
A Inace também irá participar de uma nova concorrência da Marinha para a compra de mais quatro navios de 500 toneladas. O procedimento está marcado para ser lançado no dia 8 do mês que vem.
O Brendan Simbwaye
O Simbwaye demorou quatro anos para ser construído, ´por opção da Namíbia´, esclarece Gradvohl. Ela explica que, no início, o governo iria oferecer um financiamento, que o país africano considerou de juros altos, e acabou demorando para tomar a sua decisão. ´O navio pode ser feito em 24 meses, só por conta do motor, que demora, sozinho, 10 meses para ser fabricado´, esclarece. Ainda em 2005, o Diário do Nordeste informava que o contrato fazia parte de um acordo comercial entre o Brasil e a Namíbia do ano anterior, e estava orçado em US$ 24 milhões, prevendo ainda quatro lanchas-patrulha, com construção prevista para após a entrega do navio.
A Inace já construiu outros dois navios irmãos ao Simbwaye, o ´Guanabara´ e o ´Guarujá´, entregues em 1998 e 2000, respectivamente.
Atualmente, as embarcações se encontram em Belém. Existem hoje 12 embarcações deste tipo. Além dessas duas da Marinha, há quatro fabricadas pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e mais seis alemãs, que criaram o modelo do navio.
Inace
A Inace está no mercado há cerca de 40 anos, e é a única a atuar no ramo no Estado. A indústria emprega hoje, aproximadamente, 1.300 pessoas, construindo navios militares, off shore e de lazer, no caso dos iates.
Apesar de estar focada na construção de pequenas embarcações, o diretor-presidente do estaleiro, Gil Bezerra, informou ao Diário, em junho passado, que a carteira de negócios cearense poderá alcançar a marca de US$ 1 bilhão em um período de quatro a cinco anos, o que representa um dos maiores faturamentos do País no setor. Isso porque os navios aqui produzidos tem alto custo.
Sérgio de Sousa
Repórter